A magia da imagem leva-nos a repensar e a redescobrir o património e o espaço que nos rodeia. Neste atelier começamos por reflectir sobre a cidade e os seus espaços. Recorrendo a duas linguagens e técnicas distintas- a fotografia e a colagem- podemos agora reinventar novos espaços, imaginar e recriar os lugares da nossa cidade.
Este dia foi comemorado com o espectáculo A Fábula do Peixe que Muda, que narra a viagem subaquática de um peixe chamado Adriano, desde o oceano, de onde partira no princípio dos tempos, numa corrida desenfreada contra um cardume imparável, até desaguar num lugar onde já nada nada, mas onde se ouve muito bem a voz quente e calma do oceano, pela qual se apaixona profundamente.
A partir desta fábula, foi proposta uma oficina de expressão plástica em que "deixámos de ser os meninos que somos para voltarmos a ser os peixinhos que fomos", para recordar o lugar onde vivemos secretamente os primeiros nove meses da nossa vida.
Devido ao facto de as 15 vagas para este ateliê terem sido preenchidas no tempo recorde de uma hora, estamos a tentar juntar mais 15 crianças para abrir uma segunda sessão da parte da tarde, às 15h00.
Os alunos do Colégio Luso-Suíço fizeram-nos várias visitas ao longo das últimas semanas. 
Entre a preparação dos ateliers de Carnaval, o "Sabor das Palavras" para o próximo Domingo em Família, recortar os aquários para "O Peixinho vai Nadando" e as "Histórias de Marinhar", que vamos estrear amanhã com uma turma de 2º ano do Real Colégio de Portugal, estamos mais ou menos como na foto :)
INSCRIÇÕES FECHADAS
O nosso capitão Bartolomeu Dias viajou na máquina do tempo há uns anos atrás, quando começámos a fazer visitas encenadas no Padrão dos Descobrimentos. Ao início foi complicado, enervava-se muito. Ao pé da máquina do tempo, as viagens de caravela e a passagem do Cabo das Tormentas não foram nada! Mas agora tomou-lhe o gosto e visita-nos muitas vezes para contar aos nossos aprendizes de marinheiro todas as aventuras que viveu! Uma verdadeira tormenta continua a ser explicar-lhe que agora há aviões e frigoríficos e telemóveis..."Modernices" como ele lhes chama! Às vezes é preciso muita paciência, mas há que ter em conta o peso da idade, são séculos e séculos de vida! E se não fosse o creme à base de especiarias de certeza que teria muito mais rugas...
